sábado, 7 de abril de 2018

Carteiro motorizado assaltado nove vezes em SP será indenizado pela ECT

A Quinta Turma do Tribunal Superior do Trabalho proveu recurso de revista de um carteiro motorizado de São Paulo assaltado nove vezes e restabeleceu sentença que condenou a Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT) ao pagamento de R$ 20 mil de indenização por danos morais.

Na ação, o carteiro sustentou que, por conta dos abalos psicológicos resultantes dos repetidos assaltos sofridos entre 2007 e 2015, passou a usar medicamentos controlados. Segundo ele, é de conhecimento geral que os carteiros “têm sido alvo fácil e indefeso da marginalidade” ao transportar, muitas vezes em áreas de alta criminalidade, objetos de valor como celulares, notebooks, relógios e outros produtos. “A empresa, ao alargar e sofisticar o seu portfólio de produtos, consolidando-se como uma grande e rica transportadora, sem preocupar-se com a segurança de seus empregados, assumiu o risco pelos resultados nocivos da violência praticada contra eles”, afirmou.

A empresa pública, por sua vez, afirmou que sempre zelou pela segurança de seus empregados e que os danos não foram causados por ato culposo ou doloso de sua parte. Defendeu que não há nexo de causalidade entre os danos e sua conduta, ressaltando que oficiou às autoridades competentes da área de segurança pública acerca das ações criminosas.

O juízo da 25ª Vara do Trabalho de São Paulo (SP) acolheu a demanda do carteiro por considerar que o envio de ofício às autoridades públicas não é suficiente para afastar a responsabilidade da empresa, que poderia, por exemplo, adotar escolta para os carteiros atuantes na entrega de bens de elevado valor e fácil comercialização. A sentença também registrou que a ampliação da atividade econômica da ECT a insere na hipótese do artigo 927, parágrafo único, do Código Civil.

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região (SP), entretanto, considerou incabível a reparação por não ter havido ato ilícito por parte da empresa, mas de terceiros. O acórdão também assinala, com base na análise dos boletins, que os eventos ocorreram em diferentes partes das cidades, "o que comprova a violência em toda a cidade de São Paulo, assim como em toda grande metrópole”.

Risco

No julgamento do recurso de revista do carteiro pela Quinta Turma, o relator, ministro Douglas Alencar Rodrigues, decidiu com base na teoria do risco da atividade econômica. “No momento em que o empreendedor põe em funcionamento uma atividade empresarial, ele assume todos os riscos dela inseparáveis, inclusive a possibilidade de acidente do trabalho”, explicou. “A exposição do empregado a um ambiente de risco potencial, por força da natureza da atividade ou do seu modo de execução, o coloca em condição permanente de vulnerabilidade”.

O ministro lembrou ainda que a Constituição da República assegura ao trabalhador o direito de desenvolver suas atividades em ambiente seguro que preserve sua vida, sua saúde e sua integridade física. “Estando presentes o dano e o nexo de causalidade e tratando-se de atividade que, pela natureza, implica risco para o empregado que a desenvolve, tem-se por incidente o dever de reparar o dano”, concluiu.

A decisão foi unânime.

(Alessandro Jacó/CF)

Processo: RR-2272-85.2015.5.02.0025

domingo, 11 de março de 2018

Valparaíso: Polícia prende traficante com apoio de canil da Guarda Civil



A Polícia Civil de Goiás realizou operação para reprimir o tráfico de drogas em Valparaíso na última sexta-feira (02).

A operação, que contou com o apoio da Guarda Civil Metropolitana, cumpriu mandado de busca e apreensão dentro de uma residência e um lote adjacente, onde foram localizadas uma porção de cocaína, outra de maconha, 13 pedras grandes de crack, 9 porções de crack, 2 balanças de precisão, um simulacro de arma de fogo, um tablete grande de maconha, um recipiente com aproximadamente 3,5l de lança perfume e dezenas de garrafas e tampas prontas para armazenar o lança perfume.

Os policias realizaram a prisão em flagrante de Francisco Nascimento Paiva, conhecido como “Chiquinho”. Também foi detido o adolescente I.A.L, o qual trabalha para Chiquinho vigiando o local de armazenamento da droga. 


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 Para efetuar as buscas no local a Polícia Civil contou com o apoio do Canil da Guarda Municipal, que utilizou cão farejador para encontrar as drogas, as quais estavam escondidas. Francisco foi autuado por tráfico de drogas e corrupção de menores, tendo sido encaminhado à Cadeia Pública de Valparaíso de Goiás.

Participaram da operação os policiais Renan, Ícaro, André, Ricardo, Frederico, Alessandra, Paulo e Marcílio e o delegado Henrique Wilson.

Polícia prende suspeitos de venderem drogas ao ar livre em Valparaíso



O Grupo de Repressão a Narcóticos (GENARC) de Valparaíso prendeu três pessoas suspeitas de tráfico e associação para o tráfico e um usuário foi detido na região neste final de semana.

Após monitorar um ponto de venda de drogas, localizado no bairro Parque São Bernardo, em Valparaíso, a polícia produziu diversas imagens em que os suspeitos aparecem claramente vendendo drogas.

Na ação, foram presos Cleyton Gean Viana da Silva, Mikaele Aparecida Ferreira Pinto e Amilton de Oliveira. Eles foram detidos por vender drogas em via pública em plena luz do dia em Valparaíso. Várias porções de crack, maconha e cocaína foram apreendidas pelos agentes. O usuário J.W.P.B. foi abordado logo após ter adquirido uma porção de crack com os suspeitos presos.

Denúncias sobre o tráfico já haviam sido feitas ao GENARC, de forma anônima, razão pela qual foram apurados os fatos e desencadeada operação